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quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Após bronze em Tóquio, Luisa Stefani estreia com vitória no WTA de San Jose, na Califórnia

        Após bronze em Tóquio, Luisa Stefani estreia com vitória no WTA de San Jose, na Califórnia


Tenista salvou match point e garantiu vaga nas quartas de final com a nova parceira, Gabriela Dabrowski, 14ª do mundo

Luisa e Dabrowski estrearam parceria
(Divulgação)


Agosto, 2021 - A paulistana Luisa Stefani, 23ª do mundo, que vem da histórica medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, ao lado de Laura Pigossi, estreou com vitória, nesta quarta-feira (4), no WTA 500 de San Jose, na Califórnia (EUA). O evento, sobre o piso duro, tem premiação de US$ 565 mil. Luisa, que chegou em San Jose no fim do dia de segunda-feira (2), após viagem longa do Japão, e fez apenas dois treinos no local, iniciou a nova parceria com a canadense Gabriela Dabrowski, 14ª do mundo.

Luisa e Dabrowski derrotaram a dupla da australiana Anastasia Rodionova e da americana Kaitlyn Christian por 7/5, 3/6 e 12-10. Elas abriram 9 a 6 no match tie-break, viram as rivais virarem para 10 a 9, salvaram match point e liquidaram a fatura na quarta oportunidade.

"Jogo com emoção, se complicou um pouco, comecei meio nervosa, sem o tempo também (de bola), tentei me perdoar bastante. Quadra totalmente diferente, mais lenta do que Tóquio. Jogo de manhã aqui, fuso horário pega. Mas estava pronta para qualquer coisa, sabíamos o que tínhamos que fazer. Perdemos vários pontos decisivos o que fez o resultado ser mais parelho. Primeiro bom jogo, boa rodada, importante passar e agora ter uma oportunidade, seja amanhã ou depois, para melhorar e jogar da maneira que queremos", explicou Luisa, que tem o patrocínio do Banco BRB e os apoios da Fila, CBT, HEAD, Saddlebrook Academy, Tennis Warehouse e Liga Tênis 10. 

Luisa e Dabrowski já jogaram juntas no fim de 2020, sendo vice-campeãs no WTA 500 de Ostrava, na República Tcheca. A parceira habitual de Luisa, a americana Hayley Carter, machucou o pé e ficará fora até o final a temporada, o que fez com que a paulistana acertasse sua nova parceria com a canadense.

A brasileira agora enfrenta nas quartas de final as vencedoras do duelo entre as holandesas Lesley Kerkhove e Rosalin Van der Hoek e a dupla americana formada por Ashlyn Krueger e Robin Montgomery, duelo que ocorre apenas na madrugada desta quinta-feira (5). Luisa ainda aguarda a programação para saber se joga nesta quinta ou apenas na sexta-feira (6).

"As quatro são duplistas, duas convidadas (americanas) que não conheço, as holandesas conheço um pouco melhor. Mas animadas para fazer nosso jogo, super feliz com a nova parceria, foi uma boa partida para sentir como podemos jogar e buscar estarmos mais adaptadas no próximo, sem tanto friozinho na barriga. Muito contente de avançar, mesmo apertado como foi. Vamos para o próximo", completou.

Luisa tem 23 anos e vem fazendo história no tênis feminino nacional. Além deste resultado olímpico, ela é a melhor ranqueada do País, com o 23º lugar, desde que o sistema da WTA foi criado em 1975, somando dois títulos e mais seis finais.

Luisa voltou à quadra após medalha em Tóquio
(Divulgação)



Fazendo história na carreira - Luisa completa 24 anos no dia 9 deste mês. Ela começou a jogar tênis aos 10 anos, na B.Sports, no bairro de Perdizes, em São Paulo, onde nasceu. Disputou as chaves principais dos quatro Grand Slams juvenis, atingindo as semifinais de duplas do US Open juvenil em 2015, quando chegou a 10a. posição do ranking mundial juvenil. Sua estreia na chave principal de um torneio WTA foi aos 18 anos na Brasil Tennis Cup, como convidada da organização.

Foi para os Estados Unidos para estudar e jogar tênis. No circuito universitário jogou pela Pepperdine University, na Califórnia, e fez carreira brilhante, atingindo a segunda posição no ranking da ITA (Intercollegiate Tennis Association). Foi nomeada caloura do ano 2015 pela ITA, compilando uma campanha de 40 vitórias e apenas 6 em sua primeira temporada. Seu maior feito durante a carreira universitária foi atingir as semifinais do NCAA Singles Championships de 2015.

Entre 2015 e 2018, ainda no circuito universitário americano, dedicou-se parcialmente ao circuito profissional da ITF, o que não a impediu de conquistar 10 títulos e atingir outras 5 finais de duplas naquele circuito. Terminou 2018 como 215ª. do mundo em duplas e 753ª. em simples.

Optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018. Ganhou destaque nas duplas e começou a colher resultados já em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent, no Uzbequistão, e o vice-campeonato em Seul, na Coréia do Sul, em outubro, com sua então nova parceria, a norte-americana Hayley Carter, terminando o ano perto das 70 melhores do mundo.

Em 2020, conquistou o WTA 125 de Newport Beach, na Califórnia e chegou às oitavas de final do Australian Open. Após a quarentena, comemorou o título do WTA de Lexington, nos Estados Unidos. Terminou o ano como a 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Começou 2021 com a final no WTA 500 de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, alcançando o top 30 - a primeira brasileira desde 1976 - e chegou à segunda decisão em Adelaide e à terceira em Miami, torneio da série WTA 1000. O vice-campeonato em Miami permitiu que Luisa subisse para a 25ª posição no ranking, o melhor de uma brasileira na história desde que o ranking WTA foi criado em 1975. Em junho, ganhou mais duas posições e chegou aos 23º lugar que ocupa hoje.

Mais informações:
Instagram: https://www.instagram.com/luisastefani/
Fanpage: https://www.facebook.com/LuisaStefani.Tennis
Marketing/Comercial: Sérgio Oprea - +55 61 98118-9876 -sergio.oprea@terra.com.br - www.zenithmarketing.com.br

Assessoria de Imprensa Fabrizio Gallas

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